segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mãe

Oh minha santa mãe! era bem certo
Que entre as preces maternas estendias
As tuas mãos sobre os meus tristes dias,
Quando na Terra-que era o meu deserto.

Nos instantes de dor, bem que eu sentia
As tuas asas de Anjo e de Ternura,
Pairando sobre a minha desventura
Feita de prantos e melancolia.

Flor ressequida eu era, e tu o orvalho
Que me nutria, pobre e empalidecida;
Era a tua alma a luz da minha vida,
Meu tesouro, meu dúlcido agasalho!...

Ai de mim sem a tua alma bondosa,
Que me dava a promessa da esperança,
Raio de Luz, de amor e de bonança,
Na escuridão da vida dolorosa.

E que felicidade doce e pura,
A que senti após a treva da morte,
Findo o terror da minha negra sorte,
Quando vi teu sorriso de ventura!

Então senti que as Mães são mensageiras
De Maria, Mãe dos anjos e de flores,
E Mãe das nossas Mães cheias de amores,
Nossas meigas e eternas companheiras!...

Auta de Souza
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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