Quanta amargura esquecida, se desculpares o fel!
Rogas a paz do Senhor, mas o Senhor igualmente espera por teu concurso na paz dos outros.
Reflete!
Nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado.
Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere
É apenas angustia!
E a palavra ríspida com que te retribui o carinho
É tão somente a chaga do coração envenenando-lhe a boca.
Auxilia mil vezes, antes de reprovar uma só!
O charco, emite corrente enfermiça,
Por não haver encontrado mãos que o secassem
E o deserto provoca sede e sofrimento
Por não ter recebido orvalho da fonte.
Deixe que a piedade se transforme no teu coração em socorro mudo!
Para que a dor esmoreça!
Não estendas a fogueira do mal com o lenho seco da irritação e do ódio.
Espera! e ama sempre!
Em silêncio, a árvore podada multiplica os próprios frutos
E o céu assaltado pela sombra noturna
Descerra a gloria dos astros.
Lembra-te do Cristo! o Amigo silencioso
Sem reivindicações e sem ruído, escreveu os poemas imortais
Do perdão e do amor
Da esperança e da alegria no coração da Terra.
Busquemos Nele o nosso exemplo na luta diária
E tolerando e ajudando hoje na estreita existência humana
Recolheremos amanhã as bênçãos da luz silenciosa que nos descerrará os caminhos da Vida Eterna!
Do livro: Ideal Espirita
Ditado pelo espírito de Meimei
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
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