Enquanto o mundo te adorna a presença com legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios...
Revi Mãezinha, as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caia no rosto em forma de lágrimas!... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos.
E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te...
Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância: e, nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo, quando me destes os primeiros livros da escola.
Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renuncia em que me levantaste para a vida.
Quantas vezes me abraçastes, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar...
Quantas vezes te ocultastes no sofrimento para que a alegria não me fugisse, realmente, não sei...
Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto pelo tamanho de teu devotamento, posso apenas calcular a extensão de meu débito para contigo, a repetir que te amo e que em ti possuo o meu tesouro do Céu.
Perdoa Mãezinha, se nada tenho para dedicar-te, senão as pérolas do meu pranto de gratidão, iluminadas pelas orações que endereço a Deus por tua felicidade.
E, se te posso entregar algo mais, deixa que te oferte o meu próprio coração, nesse livro de ternura, por dádiva singela de minha confiança e carinho, num ramalhete de amor. MEIMEI
Do Livro Mãe.
Psicografado por Francisco Cãndido Xavier.
2 comentários:
Linda mensagem, parabéns pelas postagens,agora sim consegui comentar! Bjs,Flávia.
Obrigada Flávia, pela sua visita ao meu blog! Grande abraço!
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