Provação a que me entrego
Sob evidente embaraço:
Em tudo aquilo que prego
Tropeço no que não faço.
Uma dupla singular
Que arroja luz ao porvir:
Esquecer-se e trabalhar,
Trabalhar para servir.
A culpa seja qual for
Só se esvai quando se troca
Pelo remédio da dor
Da doença que provoca.
Para a jornada segura
Não olvides, companheiro,
Que todo lugar de altura
Revela um despenhadeiro.
Quando a luta desagrade
Mais amor se mostre à vista
Contra a luz da caridade
Não há treva que resista.
Do Livro “Chão de Flores" – Autores Diversos
– Francisco Cândido Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário